sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

DESAFIO




Esses dias eu estava meio desanimado sem inspiração pra escrever então, resolvi falar um pouquinho da minha primeira aparição, depois de me tornar cadeirante, ao público, que foi muito bacana por sinal. Mas antes que eu fale sobre o assunto, vou contar um pouquinho da minha paixão pelo esporte porque tem tudo a ver com a história. 

 
Eu sou um amante do esporte, comecei a dar meus primeiros chutes numa redonda com uns 4 anos de idade, bem pequeno mesmo, um pirralhinho, pingo de gente...hehehe. Era um pequeno prodígio (modéstia parte), fui batizado pelo meu pai de “ZICO DINAMITE” (que por sinal não colou), uma mistura de Zico, do Flamengo, com Roberto Dinamite, do Vasco (uma promessa do futebol, um craque de bola...seria mesmo tudo isso?!?!?!?!?!). 

Mas eu sempre me achei parecido com o Bebeto, corpo franzino (magrelo mesmo), cheio de habilidade, ágil, dribles secos que adquiri no futebol de salão (hoje é futsal, mas em 1900 e antigamente era futebol de salão e se jogava com uma bola super pesada, um coco de fato) e ainda fazia meus golzinhos.

Então, acabou que “ZICO DINAMITE” não pegou mesmo e, como nesta época já estávamos morando em Olinda – PE e, como me chamo Luiz e sempre fui o menorzinho da turma e, também porque tinha outro Luiz no time do Colégio, logo me apelidaram de “LULINHA”. Apelido dado pelo meu primeiro professor de futebol – Alemão era seu nome, ou melhor, apelido porque nome mesmo, nunca descobrimos.

Os nordestinos têm o costume de chamar todo Luiz de lula que nem o teu super hiper mega Presidente Pop Luis Inácio Lula da Silva e o meu xará, esse sim com muito orgulho, Seu Lula – Luiz Gonzaga – O Rei do Baião. E foi assim que fiquei conhecido lá pelas bandas de Olinda, minha terrinha de coração. Por lá fiz muitos amigos, dois deles, o Paulinho (o mesmo Paulinho que projetou a recicleta) e o Stefani, nos conhecemos desde os 6 anos de idade ainda na Academia Olindense da Criança (faz tempo isso...puts).

Nooooossa, espera um pouquinho...caraaaaaaaaca, fugi completamente do assunto, me empolguei com minha historia de andante ainda, lá no início mesmo quando tava aprendendo a andar praticamente...hehehehe...mas, já que estou totalmente longe do assunto do inicio do post dá tempo de falar ainda que também já pratiquei basquete, fiz natação, lutei judô, bati minhas peladinhas de tênis de mesa, joguei voleibol, fui revelação do futevôlei de Roraima, quebrei pedras de dominó, rasguei baralho, perdi muitas partidas de xadrez (continuo perdendo), atirei pedra na Lua e etc etc etc...hehehehe.

Não perca a continuação dessa história...


Um grande abraço a todos.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

PRÊMIO DARDOS




"O Prêmio Dardos é o reconhecimento dos ideais que cada blogueiro emprega ao transmitir valores culturais, éticos, literários, pessoais, etc... que, em suma, demonstram sua criatividade através do pensamento vivo que está e permanece intacto entre suas letras, e suas palavras. Esse selo foi criado com a intenção de promover a confraternização entre os blogueiros; uma forma de demonstrar o carinho e reconhecimento por um trabalho que agregue valor à web."

O blog Muletas Cor-De-Rosa da minha amiga Tuigue indicou o blog desse doidim aqui (Visão Diferenciada) a esse prêmio!!!! Obrigado minha amiga, só você pra fazer isso por mim...BEIJÃO. 

E para continuarmos esta corrente de indicações, lá vão algumas regras sobre o Prêmio e os indicados:

1) Você deve exibir a imagem do selo em seu blog;
2) Você deve linkar o blog pelo qual você recebeu a indicação;
3) Escolher outros blogs a quem entregar o Prêmio Dardos;
4) Avisar os indicados.

E os blogs que indico para o prêmio DARDOS são:


http://fisioativa.blogspot.com/ (Gizz)
http://deficientealerta.blogspot.com/ (Cybelle e Ricardo)
http://blogdocadeirante.blogspot.com/ (Sam)
http://quemmoradentrodemim.blogspot.com/ (Kekel)
http://aldreylaufer.blogspot.com/ (Aldrey)
http://vivacesguilhermesilveira.blogspot.com/ (Guilherme)


Um grande abraço a todos.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

PICADURA




Desde a minha internação em Boa Vista até minha alta já em São Paulo eu passei por poucas e boas. Em uma delas que me deparei, eu ainda estava internado no HGR – Hospital Geral de Roraima (Hospital Público e referência no Estado). Estava eu no trauma do dito hospital; pausa para uma breve explicação do que significa o trauma do HGR – trauma é a ala ou setor deste hospital onde os pacientes são deslocados para serem traumatizados...é isso mesmo...traumatizados, foi assim que fiquei depois da minha breve passagem por lá. 

Mas voltando ao assunto do “Estava eu no trauma...”, me deparei com uma situação inusitada; eu, deitado numa cama de hospital, todo quebrado, intubado pela narina e com um paninho na mão direita (que também tinha um sorinho com medicação) tendo que abanar uma mosquinha amiga minha chamada “colheguinha” que insistentemente teimava em querer pousar nas minhas raladuras (meu braço esquerdo tava todo ralado, dizem as más línguas que eu estava testando a qualidade do asfalto, mas até então não ganhei nada do INMETRO pelo trabalho realizado, acho que o trabalho ficou mal feito e terei que refazer...hehehehehe). 


Isso não é nada, o pior era a gritaria que era lá dentro. Era uma gemedeira danada, parecia uma sinfonia (se é que existe algo parecido) quando um parava de gemer o outro começava e assim os pacientes iam revezando e, no meio daquilo tudo, eu era um dos poucos que estava “comportadinho”, sempre fui comportadinho, MAMACUTTO que o diga, né não MAMA? Não me faça passar por mentiroso eim? 

Então, depois de um tempinho, aquela gritaria e gemedeira que me incomodava muito se tornou música para meus ouvidos e quando estava ficando bom que já estava até me “divertindo” com tudo aquilo, tive que deixar a orquestra na mão. Noooooooooossa senti muuuuuuuuuuita saudade daquele ambiente aconchegante, mas como tinha plano de saúde fui transferido para o Hospital da UNIMED. Foi aí que começou minha agonia com as “PICADURAS”.

Devido a tantas medicações intravenosas que comecei a tomar, as minhas veias começaram a “estourar”. Minhas mãos e braços pareciam peneiras de tão furados. As enfermeiras faziam revezamento entre mãos e braços, direta e esquerda e assim ia. As veias estavam ficando tão fracas que não segurava os acessos por muito tempo e acabei perdendo acessos e mais acessos. Minhas veias estavam “estourando” e com isso sentia muitas dores. Essa “veia estourada” é chamada de flebite. A flebite é um tipo de inflamação que aparece na parede das veias permitindo a aderência de plaquetas podendo causar dores, vermelhidão no local, edemas, e endurecimento das veias. (óiá!!! Expriquei certim, né não?).

Eu não aguentava mais estava desesperado mesmo e, já em São Paulo, pedia sempre pras enfermeiras fazer a punção venosa com todo carinho, como se elas fossem furar seus filhos. E num último momento de desespero já no centro cirúrgico antes de tomar o “dorme neném” ou o “boa noite cinderela” ou quem sabe o “amansa leão” ainda tive tempo de trocar algumas palavrinhas com o anestesista: “Doutor, pelo amor de Deus, eu to com todas as veias estouradas, não aplica aqui n...ZzZzZzZz...”. Aaaaaaaapaguei e só me dei conta que o infeliz usou minha veia mais que estourada quando cheguei na UTI para ficar em observação, ou seja, ele cagou pro meu pedido. Aleijadinho sofre, PQP.

Somente na UTI eles resolveram meu problema que poderia ser facilmente resolvido no centro cirúrgico mesmo. Eles introduziram um intra-cath que é um cateter que serve para administração de medicação endovenosa feita pela jugular. A partir daí passei a receber toda medicação pelo intra-cath e qualquer exame de sangue que eu precisasse fazer eu sempre pedia para o pessoal do laboratório colher as amostras de sangue da perna primeiro para dar um descanso para mãos e pernas e segundo porque eu não sentia nada mesmo (e eu sou leeeeeeeeesinho eim?) .

E assim foi até eu receber alta.


Um grande abraço a todos.


segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Projeto Social

Confiram esse projeto que tem como objetivo substituir a carroça de catadores.


Adeus carroça velha
Certas propostas, quando feitas em campanhas políticas, parecem que nunca vão passar de discurso, sobretudo quando o aspirante ao cargo perde a eleição. Se esquecer de cumpri-la, provavelmente ninguém lembrará de cobrar, porque os holofotes sobre a candidatura se apagaram. Mas o presidente estadual do PV, Sérgio Xavier, que acaba de disputar o governo do estado, decidiu levar a sério a plataforma política defendida e anuncia para os próximos dias o lançamento da recicleta, veículo feito com material reciclável, destinado a substituir a velha carroça dos catadores de lixo.

A recicleta, que nasceu da prancheta do arquiteto Paulo Ramalho, diretor do Instituto InterCidadania - ONG criada há dez anos pelo próprio Xavier - pode não ter lá um nome muito sonoro, mas é uma ideia que combina bem com a proposta de ´empresa inclusiva` apresentada na campanha pelo então candidato. Funciona assim: o veículo (uma bicicleta de dois lugares, adaptada com reboque para coleta de recicláveis) será produzido em uma fábrica montada no Coque e entregue a catadores por um valor simbólico. No processo de produção, as vagas, preferencialmente, ficarão com pessoas sem renda, que serão alfabetizadas e capacitadas. ´É uma ação empreendedora baseada no conceito de inclusão e capacitação produtivas. Aprender produzindo, produzir aprendendo`, diz. De fato, os benefícios socioambientais são enormes: estimula o trabalho, a cidadania e a intimidade necessária com os conceitos de preservação, ainda com a vantagem de ser empreendimento autossustentável. Tem tudo para dar certo.

http://www.diariodepernambuco.com.br/2010/12/05/urbana3_0.asp


Confira as imagens da recicleta.





Maiores detalhes do projeto acessem o site: http://utileoportunidades.wordpress.com/2010/12/04/recicleta-as-bicicleta-para-quem-coleta/


O Arquiteto Paulinho (Paulo Ramalho), que também é meu amigo desde os tempos de alfabetização, é o autor deste projeto inovador e criativo e Diretor Executivo (Interino) do Instituto InterCidadania, que tem como objetivo principal articular, incentivar e multiplicar ações de cidadania e solidariedade, através da difusão de conteúdo informativo e formativo na internet, atuando em rede, com múltiplos parceiros.

Para conhecer as ações do Instituito acessem: http://www.intercidadania.org.br/index.kmf

Conheça também o iTEIA pelo link: http://www.iteia.org.br/; que tem como missão ser o acervo da produção multimidia de centros culturais nacionais e internacionais, integrando e relacionando conteúdos das redes atuais, como por exemplo, o projeto Pontos de Cultura e o programa Casa Brasil.


Contatos com Paulinho (Paulo Ramalho):

TWITTER
@paulinhoramalho

FACEBOOK
http://www.facebook.com/profile.php?id=100000916194224#!/profile.php?id=100001565943149


Paulinho meu amigo, um grande abraço e SUCESSO.


Um grande abraço a todos.

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

BANHO DE GATO






Banho. Aaaah um baaaaanho. Quem não gosta de um bom banho, seja ele de chuveiro, mangueira, banheira com bastante espuma (ai ai ai...faz tempo que não sei o que é isso), de balde, até banho de “balde” com uma cuia é muito bom, sem falar no banho de chuva que junto com o de rio, cachoeira e de mar são, na minha humilde opinião, os melhores disparados entre todos os outros. Mas uma simples chuveirada fria num dia de calor ou quentinha pra espantar o frio é tudo de “bão”, não há como descrever essa sensação. Como é bom tomar banho né?!?!?!

Aí você me pergunta, dois pontos, um em cima e outro embaixo (rsrsrsrs): Por que o título “BANHO DE GATO”? É simples, eu te respondo agorinha mesmo. Porque até eles tomam banho, to certo? Do jeito deles, maaaaas é banho né não?!?!?! E vocês já viram algum gato tomando banho? O bichano tem horror à água então ele se lambe todinho  da pontinha do rabo até a cabeça com ajuda das patinhas dianteiras (isso me faz lembrar outro tipo de banho com as “mesmas características”...UUUUUUUUUUUUUIIIIIIIIIIIIII). Eles são limpinhos né? Será mesmo que eles ficam bem limpinhos mesmo? (vale até repetir “mesmo” numa mesma frase) Tenho minhas dúvidas, mas Deus sabe o que faz.

Mas até agora eu não entendi nada Luiz, aonde você quer chegar mesmo eim? Caaaaaaaaaaalma. Vou contar essa historinha que estou desenvolvendo com muitas informações, no stress.



Muito bem pessoal, desde o meu acidente (24/04/2010), a ida para São Paulo pra fazer cirurgia e me tratar, até meu retorno a Boa Vista (06/11/2010), eu não sabia mais o que era tomar um banho descente, de chuveiro e tals. Faça os cálculos você mesmo de quanto tempo fiquei sem tomar uma bela chuveirada!?!? Eu passei todo esse tempo tomando banho de leito que logo apelidei de “BANHO GATO” ou “BANHO DE GATO”, como quiser, fica a seu critério nomear esse “delicioso” banho. Agora imaginem tomar esse bendito banho num frio de 150? Mesmo a água morninha era um sacrifício. Me tremia tanto de frio que tinha vezes (váááárias vezes) de não conseguir falar porque meus dentes não paravam de bater (dramático isso né?...He He He He He).

 


ÉÉÉÉÉÉÉ são nessas horas que damos valor a coisas que antes passavam despercebidos por vários motivos, ou porque estava atrasado para um compromisso, ou porque estava com problemas no relacionamento amoroso, ou porque o prazo do projeto era curto demais e o tempo estava se esgotando para entregá-lo, na verdade são tantas coisas que às vezes nem damos valor a um simples banho ou até mesmo o fato de estarmos com saúde, são tantas coisas né?!?!?!

A minha primeira chuveirada depois desses dias todos foi muito proveitosa. São pequenas coisas que eu fazia automaticamente que nem percebia os pequenos detalhes. A água caindo e passando pelo seu corpo, a esponja toda ensaboada massageando a cútis (chiq no úrtimo essa tal de cútis né...to me achando...o mais culto dos escritores...rsrsrsrs), sem contar com todo aquele gruuuuude acumulado por todo esse tempo escorrendo ralo abaixo.





Foi uma sensação indescritível e inesquecível.



OOOOOOOh banho bom da gota sereeeeeeeeeeeno!!!



Um grande abraço a todos.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Presente - Selos



Ganhei esses selinhos da minha amigona Tuigue Venzon já faz algum tempinho e agora que estou retribuindo o carinho (sou muito relaxado mesmo...se toca mané). E olha, confiram o blog dela, eu recomendo, acessem: http://muletascorderosa.blogspot.com/


  



E como é de praxe, vai aí alguns blogs muito bons e que recomendo:



Um grande abraço a todos.



terça-feira, 30 de novembro de 2010

“Siiiiiiiiiiiit now please”






Nunca pensei que sentar fosse tão difícil assim. Nós temos o ato de sentar como automático e assim como todas as coisas que fizemos e que nem percebemos porque fazemos tudo automaticamente. Isso eu descobri quando fiquei lesado, antes o alesado não percebia nada disso. Preste atenção num bebê e suas fazes. Ele começa primeiro, na cama mesmo, a engatinhar (sei que estou pulando fazes mas é de propósito mesmo). Primeiro se arrasta porque ainda não tem forças e nem equilíbrio (falta coragem também) para se manter de “4”. Essa fase vem junto com o SENTAR e é muito engraçado ver o bebê aprendendo a sentar. O pobre não tem equilíbrio nenhum e vive caindo (bem engraçadinho né).



 Mas não é nada engraçado para um lesado medular (tipo eu...lesão T7/T8) que tem que aprender tudo novamente como um bebê. Eu sou um bebezão agora, mas olha, tem quem cuide de mim, não sou maior abandonado não viu...hahaha (já tava querendo me adotar né, eu sei que tava, deixa de onda, assuma logo que tava, deixa de timidez que eu sei...rsrsrs).


Sentar, então, virou um grande desafio pra mim até hoje. Não tenho equilíbrio de tronco e tenho que trabalhar e fortalecer muito ele porque vou depender disso pra muita coisa inclusive para transferências , conseqüentemente, para uma maior independência no futuro.



Meus exercícios eram feitos com um pouco de medo, muito medo, talvez, morrendo de medo de cair. Vida de aleijadinho não é fácil não. Tem que ter coragem pra encarar as diversas situações que uma lesão te proporciona. Um dos exercícios que tinha mais medo era aquele que eu ficava a beira da cama, sentado. Eu faltava me cagar de medo e num belo dia isso quase aconteceu. Eu já estava bem avançadinho nos exercícios e já me sentava sozinho a beira da cama e nesse dia...Coitada da Érica...kkkkkkkkkkk...Soltei uma tremenda bufa, daquelas que se pega nos olhos cega sabe?!?!?!?!?! Ou aquele peido tipo ninja, silencioso e mortal?!?!?!?!




A Érica é bem branquinha e percebi que neste exato momento ela estava mudando de cor...kkkkkkkk...a fisio ficou amareliiiiiiiiiiiinha e eu vendo (e sentindo aquele odor também) toda aquela situação fiquei morreeeeeeeendo de vergonha e caímos na gargalhada. Nossa, a fisioterapia quase acaba ali mesmo, os dois, rindo e cheirando peido...kkkkkkkkkkkk...foi ilário. A gente ficou tão desesperado que ficamos atrás do “cheirinho” (um borrifador de aromas agradáveis para PURIFICAR O AR DO AMBIENTE) comprado pela minha mãe exatamente para casos extremos, e esse, era sem sombra de dúvidas, um caso super-hiper-mega-extremo.


Vida de aleijadinho é F..., passa por cada situação que puts, só me basta rir para não chorar, fazer o que né?!?!?!?! E pensa que os trabalhos terminaram por aí? Que nada, a Érica era danada. Mesmo cheirando uma mistura de PURIFICADOR DE AMBIENTES e PEIDO, continuou com seu trabalho, feliz (bom, pelo menos eu achava né...hihihihihi), sorrindo (não sei se da própria desgraça ou rindo de mim...kkkkkkkkk) e bem amareliiiiiiiiiiinha.






Os FISIOTERAPEUTAS são super profissionais e admiro muito eles.


PARABÉNS A TODOS OS FISIOTERAPEUTAS.


Um grande abraço a todos.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

A SEGUNDA VEM DEPOIS DA PRIMEIRA



ÉÉÉÉÉÉ pra você ver como são as coisas, vida de lesadinho não é fácil não, e quando digo lesadinho não é de alesado não viu...rsrsrs. Tem que aprender a fazer tudo de novo, e quando digo tudo, é tudo meeeeeeesmo (Joseph Klimber). Antes de continuar a dizer o quanto foi difícil sentar vou falar um pouquinho de como fazia minhas refeições porque tem tudo a ver com “estar sentado”, é o normal fazermos nossas refeições sentadinhos, né não?



Então, no início toda e qualquer refeição era muito complicado pra mim. Como eu não podia sentar e mesmo que pudesse seria impossível devido às fortes dores que sentia, a partir disso, teria que fazer minhas refeições do jeito que a gente dorme, deitadinho numa caminha (é o ó do hóóóóóóórróóóóóóórrível – mistura de horroroso com horrível). Porém como o homem, e a mulher também...rsrsrs, é um ser adaptável ao meio em que vive e a várias situações imposta a ele, tchan tchan tchan tchaaaaannnn, fui obrigado a aprender a comer deitado mesmo, era o jeito senão morreria de fome né.




Fazia 3 refeições por dia, café da manhã, almoço e janta com um lanchinho no meio da tarde (3 ou 4 refeições?...“VOCÊ DECIDE”). Antes da cirurgia eu praticamente não comia nada, sentia fome, mas como tinha muitas dores e ainda estava de colar cervical, nada me agradava. Agora imagine o aleijadinho aqui, todo arreben-tadinho se esforçando para se alimentar. Nossa como era difícil de fazer as refeições. E as refeições até que não eram ruinzinhas não, ao contrário do que todos pensam o hospital fazia uma comidinha muito saborosa (comidinha de doente...show de bola).

Mas como tudo na vida passa essa fase ruim da minha vida passou e eu consegui vencer mais essa etapa.

A próxima etapa vocês vão ver, SENTAR.


Um grande abraço a todos.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

PAR – TE <<<<<>>>>> “DO – IS”




Continuando minha   RE – A – BI – LI – TA – ÇÃO   ainda no hospital com a equipe de Fisios citado no post anterior, era a hora de pegar pesado com o quebra-dinho, arreben-tadinho, coi-tadinho, tadinho...de mim né. Que nada, as coisas teriam que ser assim mesmo. Nada de coitadinho ou, tadinho dele deve estar sentindo dores horríveis. Nada disso. Esse início seria fundamental para minha recuperação, eles tinham que fazer a parte deles enquanto e fazia a minha.



Em se falando de dores, isso terei que conviver com ela até a última delas, a dor da morte (sai de reto) que é inevitável. Se bem que como um bom jogador de futebol que fui, sendo comparado até com o Ronaldinho Gaúcho pela minha habilidade e desenvoltura que apresentava nos gramados (“VOCÊS VÃO TER QUE ME ENGOLIR!!!...Porra Zagalo, porque não me convocou pra Copa de 1998 na França??? Tá vendo! Perdeu!) eu driblei a morte (sai de reto) com um elástico, passando a bola por baixo das pernas (a famosa CANETA) e na volta ainda dei um banho de CUIA.

Ah sim, voltando ao assunto, a Amanda (aquela gatinha do post anterior lembra?) pegava pesado comigo, me esticava de um lado para o outro (eu tava todo entrevado e estava precisando disso mesmo) e começou a fazer trabalhos de força muscular para os membros superiores, peitoral e tudo mais que envolve a parte superior do corpo. Como era uma equipe, o Ricardo ficava mais com respiratório e mobilização dos membros inferiores.


Então, numa bela tarde cinzenta e fria de Sampa (não aparece um passarinho se quer para nos alegrar com seu canto...todos escondidos, procurando um lugarzinho quentinho e com ar puro), Amanda vira pra mim e diz:  - Vamos sentar? Cara, precisava ver minha cara de espanto, quase dizia para ela: - Só se for no seu colo. Mas ela não estava pra brincadeiras não (malvada né? “nem tanto mestre”). A minha sorte era que eu não faria nenhum esforço pra sentar. Agora você pergunta: Como é isso Luiz? Você vai sentar sem fazer nenhum esforço? Logo você que tem uma tonelada de parafusos nas costas? AH!!! DUVIDÉODÓ!!!

Espera que eu vou explicar. A cama que eu estava era super moderna toda automática...através de um clic ela te perguntava o que eu gostaria para o café da manhã e logo depois me servia, em seguida ela...Você está acreditando é? Mas uma coisa eu digo, a cama só faltava falar mesmo. A cama era toda eletrônica e por isso me possibilitou sentar. Como? Acreditem, ela começou a se dobrar toda e derrepente...puft...virou uma poltrona. E foi assim que eu sentei pela primeira vez.


Essa história continua.


Um grande abraço a todos.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

RE – A – BI – LI – TA – ÇÃO JÁÁÁÁÁ




Como vocês viram muito bem o título do post, eu ainda sei fazer divisão silábica, ou seja, quebrei a coluna não a cabeça (HE HE HE...sem graça né?!?!?!). Brincadeiras a parte, minha reabilitação se inicia logo após o dia seguinte da chegada ao apê. Foi aí que conheci a equipe de fisioterapeutas que iria cuidar do aleijadinho aqui.




De segunda a sexta pela parte da manhã ficaria aos cuidados do Gilberto, um corintiano agitado, gaiato que bagunçava pra cacete comigo me chamando de são paulino, mas muito gente boa (se bem que não gosto nada de corintiano e flamenguista
por serem torcedores nojentos mas ele era exceção) que logo depois foi substituído pelo Ricardo que além de ser um cara tranquilão e super profissional nos ajudou muito em relação a cadeira e outras coisas. Ah sim, todos os dois foram e são muito profissionais, não quero ser injusto com ninguém, além disso, muito parecidos (diziam até que eram irmãos de tão parecidos...até brinquei com o Ricardo dizendo que o pai dele tinha pulado a cerca e tals...rsrsrs) por serem descendentes daquela parte do mundo conhecida como “Terra do Sol Nascente”, ou como dizemos por aí, “JAPAS”.


Agora pela parte da tarde...Conheci a Fisio mais bonita, competente, maravilhosa e inteligente que já vi em toda essa minha vida de paciente (ALEXANDREEEEEEEEEEEEE você tem uma mulher maravilhosa do seu lado, um grande abraço meu amigo). Mas olha, eu tive outra Fisio com os mesmos adjetivos e que me atendeu quando tive alta do Hospital e fui para o apartamento que alugamos (depois eu conto minha história romântica com a Érica – Guilherme, meu amigo, com todo o respeito eim...rsrsrs). Pois sim, Amanda cuidou de mim pela parte da tarde.


Pela manhã eles trabalhavam mais a parte respiratória com ajuda do tal RESPIRON que é um aparelhinho muito chato, mas muito importante para recuperar as funções pulmonares, evitar infecções e outras coisas mais (se quiser saber mais sobre esse aparelhinho deixa de preguiça e clique aqui...não custa nada ora bolas) e faziam exercícios com minhas pernas mobilizando-as com finalidade de evitar o atrofiamento dos músculos e ajudar na circulação também. À tarde a Amanda mexia nas minhas pernas e também me alongava todo principalmente os membros superiores já me preparando para a malhação (Oh Amanda danada...).



Isso é só o início da minha reabilitação, a história continua num próximo capítulo.




Um grande abraço a todos.