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segunda-feira, 13 de maio de 2013

“AROMATIZADOR DE AMBIENTES”




Não pude deixar de registrar mais uma “aventura” desse quebradinho e cuidei logo de transcrever essas palavras e postar no VISÃO.


Pensei em alguns títulos para esta postagem como: “Você consegue segurar um peido?” (curto e grosso), “Ah! Que isso! Elas (as pregas) estão descontroladas!” (musical), “Vazamento Gasoso” (mais ‘comportadinho’), “Gases Assassinos” (estilo filme trash), mas acabei ficando com o título “AROMATIZADOR DE AMBIENTES”.

Tudo começou as 05:15 da matina quando o despertador tocou e acordei bem grogue e morrendo de sono ainda. Fiz o cat (modo carinhoso como dizemos sobre o procedimento de cateterismo intermitente que fazemos para aliviar a bexiga, em particular, faço a cada 4h), “levantei” e fui direto ao banheiro. No meu caso (lesado medular), em se tratando de “obrar”, fazer “caca”, fazer “totô” ou, cagar mesmo, precisamos fazer algumas “manobras” para “estimular” a saída do “No 2”. E hoje não saiu nada sólido, saíram somente “ventinhos” (tufão mesmo).

Beleza, já ‘banhado’ e ‘comido’, fui pra minha fisioterapia que tem início às 7 horas e dura, em torno de uma hora e meia, vai. Fui tocando a cadeira porque a clínica é na rua de casa e bem pertinho, apenas 4 quarteirões, bem caprichados, de distância daqui de casa. Como é plano, já cheguei a fazer esse percurso em pouco menos de 4 minutos (quando estou disposto a “acelerar” um pouco), mas, em média, gasto uns 5 minutinhos quando vou sem pressa.

O atendimento começa com alongamentos dos membros superiores e inferiores, além da mobilização feita com as pernas. Nem preciso dizer pra vocês o que aconteceu quando minha fisio começou a alongar e mobilizar minhas pernas, né?! Pois é! Não me canso de tirar o chapéu pros fisioterapeutas, óh! ‘Aguentam’ tudo caladinhos, e ainda sorridentes, continuam o atendimento como se nada houvesse acontecido. Eles são super profissionais e não demonstram qualquer tipo de reação que possa constranger o paciente. Mas vou ser bem sincero aqui, saiu uma bufa do tipo que se pega no oooooooooolho... cega a pessoa. Aí, é mais um pro time dos ‘especiais’, mas, claro que não quero isso pra ninguém e muito mais minha fisio que cuida tão bem desse quebradinho aqui.


Então, ainda bem que hoje foi trabalho de reforço muscular em conjunto com equilíbrio de tronco e ela não precisava ficar muito próximo, pois não havia necessidade, ela me monitorou de longe mesmo. Fiquei sentadinho no tatame fazendo meus exercícios com pesos e ao mesmo tempo trabalhando o equilíbrio de tronco. Melhorei muito com esses trabalhos combinados.

Terminado o atendimento chegou a hora de ir ao trabalho, alguém tem que trabalhar nessa bagaça, né?! Meu pai foi me buscar na clínica e me levar pro trabalho. No meio do caminho ele vira pra mim e diz: “Você peidou?”. Aí, eu esperto todo, com respostas bem afiadas e humor ‘afrodescendente’, fui logo respondendo que era sua boca próxima do nariz e que por isso tava sentido mal cheiro, aí ele me mandou logo eu ir “tomar no ...ú”...hehehehehe. Esse foi só o começo da metralhadora.

Lá na minha sala somos uma equipe de quatro profissionais, minha chefe, eu e mais duas colegas. Hoje, minha chefe foi direto a um evento representando nosso Departamento e nem passou pela Secretaria, e, as outras duas colegas, uma está de licença médica e a outra foi chamada para participar de outra ação, promovida pelo Governo do Estado e mais outras Secretarias envolvidas, sobre o lançamento de mais um Projeto Social para a população; concluindo, eu estava só. Ainda bem que fiquei sozinho.

Como não temos o controle sobre ‘a região sul’ devido ao trauma na medula espinhal, percebi que as coisas não estavam indo bem e que aos poucos sentia um ‘aroma’ nada agradável vindo de baixo e que já estava tomando conta do ambiente. Comecei a ficar preocupado porque a cada dez minutos minha cadeira se estremecia toda e vinha acompanhado daquele ‘aroma’ nada agradável e já estava ficando com vergonha (é verdade, por incrível que pareça, eu encontrei a tal da vergonha) porque nossa sala é bastante movimentada e já estava na hora de ‘pico’ de entra e sai da nossa sala.

Resolvi abrir a porta pra que o ‘ninja’ escapasse porta a fora. Foi quando dei de cara com a menina da limpeza. Aí, eu com a cara mais lavada do mundo, saí da sala e deixei-a limpar. Mas antes perguntei a ela todo preocupado com o ‘aroma’ do ambiente que não tinha se dissipado ainda: “Já vai limpar?”; e ela respondeu: “Já sim, vou só terminar de limpar a sala ao lado, é rapidinho.”; na mesma hora eu pensei: “Tomara que demore mais um pouco pra poder o ‘ninja’ sair totalmente do ambiente.”

Beleza, ela limpou e deixou a sala bem cheirosinha, uma delícia aquele cheirinho de limpeza, hummmmm!!! Mas durou por pouco tempo. Logo minha cadeira estremeceu novamente e o ‘ninja’ voltou com gosto de GÁS. Eita que a bufa tava ficando cada vez mais mortal. Nem eu agüentava. Sem pestanejar, liguei pra minha chefe mas ela não atendeu e, então, mandei uma mensagem que dizia assim: “Minha Chefe, eu não to passando bem da barriga, tô com vergonha de ficar na sala.”. É verdade, gente, a mensagem foi desse jeitinho mesmo, só que na original, no lugar de minha chefe eu coloquei o nome dela. Aí, eu acho que ela ficou sem entender a mensagem e me ligou e perguntou o que tava acontecendo e eu respondi que estava ruim da barriga e cheio de gases. Meu Deus, que vergonha. Ela me entendeu e disse que eu poderia ir pra casa.

Finalizando a história, fui pra casa.

E, só pra vocês ficarem sabendo, estou terminando esse texto debaixo de ‘tiros de metralhadora’. Só muito ‘ninja’ pra se esquivar dos ‘tiros’.



Um grande abraço NINJA a todos!

quinta-feira, 25 de abril de 2013

BUNDA NO CHÃO




Ontem (24.04.13) foi meu niver de 3 anos, é, 3 aninhos. Ainda sou um bebê não é mesmo?! Dentro desses 3 anos de minha nova vida ainda não tinha sentado a bunda no chão como deveria (como deveria porque em São Paulo eu experimentei o chão depois que minha mãe me derrubou da cadeira devido a altura do batente, era minha primeira consulta com o neurocirurgião, que fez o serviço de remendar a coluna desse quebradinho, depois da alta). Então, ontem, foi de fato, o dia que sentei o rabo no chão como manda o figurino. Tudo começou segunda-feira (22.04.13) quando eu falei pra minha fisiocarrascoterapeuta (é assim que eu a chamo carinhosamente) que precisava treinar voltar pra cadeira depois de cair de costas pro chão. Ela já tinha falado pra mim de voltar pra cadeira mas pela frente e estávamos treinando isso a algum tempo. O estopim para tudo isso foi o vídeo que a mostrei de uma amiga, a Aline Rocha, caindo de costas e voltando a ficar "de pé".

 

Depois disso, fomos pesquisar vídeos de cadeirantes que "caiam" no chão e depois voltava para a cadeira. Eu não consegui encontrar nada e já tinha desistido e, como minha fisio é mais persistente do que eu, ela encontrou os vídeos que precisávamos. Ela me mandou o link para acessar os vídeos e aí parceiro, fiquei com medo óh...hehehe. A danada disse que eu ia fazer no próximo atendimento e completou com esta frase: "Se houver 1% de chance, teremos 99% de FÉ!". Fui na FÉ, e deu no que deu. Olha o vídeo aí.

 

 Eu confio plenamente na minha fisio, e se ela disser que eu posso e tenho condições de fazer, vou lá e faço. 


Um grande abraço a todos!

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

MUITO O QUE CONTAR





São tantas coisas que me aconteceram que nem sei por onde começar. Mas vamos começar então pelas minhas TENDINITES que estão me atormentando a vida e meu saquinho pequenininho. Punhos e cotovelos estão sofrendo (na verdade quem sofre sou eu) com essas inflamações que insistem em se estabelecer nesse corpinho “sarado”. As dores intensificaram-se com a malhação, que por sinal estava indo num ritmo ótimo de treino. Por causa dessa danada tive que dar uma paradinha na academia. Essa danada já tinha me feito parar de treinar tênis de mesa devido aos movimentos repetitivos dos golpes que os mesatenistas aplicam em uma partida e muito mais em seus treinamentos.

Já cansei de ouvir de meus fisioterapeutas que tenho que fazer reforço muscular e blá blá blá e blá blá blá. Mas como eu faço esse reforço muscular se as dores não passam? Já tem alternativas para isso!!! Uma delas é tratar com os fisio’s e sanar de vez essas dores. A outra é mais radical, “tratamento de choque”. Jogar carga (malhar pesado mesmo) e trabalhar em conjunto com a fisioterapia para sanar e fortalecer o tônus muscular das partes afetadas. Testei e deu certo, andei com minha HandBike e fiz uma sobrecarga sobre tudo que estava me doendo e senti uma pequena melhora mesmo. Essa é uma nova técnica descoberta há pouco tempo por um desportista que sofria com uma tendinite no tendão de aquiles e foi recomendado pelo seu médico à rompe-lo para que se fosse feito uma cirurgia para a correção do mesmo. Gostei da idéia (mas não de romper meus tendões não, chega de cirurgias). Senti somente dores musculares, normal para o esforço. Dormi que foi uma beleza. Só que no outro dia eu tive que encarar a sala que trabalho.

O frio que lá faz. Meeeeeeeu Deeeeeeeeeeeeeeeeeeus!!!!

Percebi que essas duas coisinhas, FRIO & TENDINITE, não combinam de jeito e maneira. A coisa lá é russa, ou seja, é um frio de lascar. As “dobradiças” vão emperrando, os movimentos vão limitando, para se dobrar ou esticar o braço é aquela ‘ladainha’, o braço estica e dobra bem devagarzinho, e ainda trabalho com digitação, e ainda tô digitando esse texto neste exacto momento, é mole? E sem contar com os espasmos também. Fico imaginando a galera lá do sul, devem sofrer um bocado.

Pois bem, a tendinite é uma das minhas novidades e a outra é minha HANDBIKE que já até comentei lá em cima.

A sensação de voltar a “pedalar” novamente é indescritível mas vou tentar explicar.

Para saber essa sensação maravilhosa de voltar a pedalar é só esperar “as cenas do próximo capítulo”...

 
Um grande abraço a todos.