terça-feira, 26 de abril de 2011

PARECE QUE FOI ONTEM




Às vezes você não tem a sensação que coisas que já se passaram a um bom tempo parecem que aconteceram ontem? Que pode passar o tempo que for, mas tudo que passou, seja coisa boa ou ruim, sempre torna a memória? Acho que isso todos já passaram um dia. Eu não tenho uma memória boa e tenho muitas dificuldades para me lembrar das coisas. De coisas ruins e até de coisas boas eu tenho dificuldade de lembrar. Ooooo cabecinha boa a minha não? Estudar então, puts, é bem difícil mesmo...hehehehehe.

PARECE QUE FOI ONTEM. Tudo começou em 1977, mais precisamente no vigésimo nono dia do último mês do segundo quadrimestre, em Niterói/RJ. 
Não era para eu ter nascido no Rio de Janeiro, era para eu ser macuxi (etnia predominante do Estado de Roraima e é como são conhecidos, ou chamados, todos aqueles que nascem por aqui), mas eu fiquei tão encantado com aquela cidade maravilhosa que disse pra minha mãe: “Abre as pernas aí que eu to saindo porque eu quero ser é carioca” hehehehehehehe. Nasci com oito meses de gestação, apressadinho né?!?!?!?!?! Mas eu só nasci de oito meses porque minha mãe estava com malária e eu já não agüentava de tanto calor lá dentro da barriga da mama cutullo...rsrsrs. Mas na verdade mesmo é que eu fui expulso lá de dentro por causa da febre alta que a malária proporciona.

Eu também só tive essa oportunidade de ter nascido na cidade maravilhosa porque minha mãe foi passar um tempo com sua sogrinha, mãe do meu pai, a minha vózinha, Dona Dina. Agora pesa a minha extraordinária e infalível memória. Eu não lembro o dia que desembarcamos no Rio e nem quanto tempo ficamos por lá. Essa minha memória me mata de vergonha...hehehehehehe.

PARECE QUE FOI ONTEM que eu dei meus primeiros passinhos e me “estabaquei” no chão abrindo o berreiro e deixando meus pais preocupados por ter batido o “quengo” e feito um galo daqueles na cabeça. Um colinho de mãe é muito bom nessas horas né, e um gelinho também cai muito bem (chega de quedas né, agora mais essa do gelinho que cai bem...rsrsrsrs). E o carinho e afago não têm preço. Dá até vontade de viver caindo e se machucando...hehehehehe.

E quando dei minhas primeiras palavras. Lembro-me muito bem do que disse: “Será que eu to falando grego, POOOOOOOORRAAAAAAAAAA, ninguém me entende, EU QUERO COMEEEEEEEEEEEEEER, EU TO COM FOOOOOOOOOOOOOOME, faz a minha mamadeira mãezinha, por favor, será possível fazer agora?” hehehehehehehe. Nossa, eu não sei, mas até hoje eu sinto que minha comunicação não é legal, sempre acho que estou falando alguma língua estrangeira. É difícil mas aqui em casa a gente vai se entendendo aos trancos e barrancos com “dificulidade” (como dizem por aí)...rsrsrsrs.

 
PARECE QUE FOI ONTEM que meti meu dedinho na tomada. Criança curiosa é assim mesmo tomei um choque daqueles e foi minha primeira e última vez que fiz isso, é claro né, só se fosse muito burro ou masoquista pra gostar de sofrer e ficar pegando porrada na cara né...rsrsrsrsrs. É, a vida não é fácil nem pra uma criança, imagina no susto que tomei e a dor que senti, e o pior é que tudo numa criança se torna sempre maior do que o normal. Tadinho desse bebezinho né.

E os meus primeiro chutes numa bola foram inesquecíveis. A bola, não era tão bola assim, confesso que meio oval, meus primeiros chutes foram na barriga da mama. Chutei muito aquela barriguinha, ali estava sendo formado um jogadorzinho de futebol “malacabado” hehehehe. Desde pequenininho eu já dava meus chutes e não era qualquer chute de bico não, eram chutes de peito de pé, com curva (aí já é demais né....olha o elefante rosa voando baixo e passando perto da minha cabeça...hehehehe), com o lado interno do pé (se é que exista um chute com o lado interno do pé considerando que interno é dentro né...rsrsrsrs), PARECE QUE FOI ONTEM.

PARECE QUE FOI ONTEM. Nossa, parece que foi ontem que eu fui a minha primeira aula na escolinha. Tinha meus, sei lá, 4 anos vai, a tia muito simpática se apresentou e logo começou a cantar: "Bom dia coleguinha como vai? A nossa amizade nunca sai... Faremos o possível para sermos bons amigos Bom dia coleguinha como vai?”, me lembro como se fosse hoje, que memória boa a minha né. E logo depois a tia iniciou a aula falando sobre o movimento estudantil, a passeata dos 100 mil, AI – 5, democracia, liberdade de expressão...professores adoram tocar nesses assuntos né, mas pra criancinhas??? Eles querem entrar na mente de qualquer forma...hehehehe. Isso é uma brincadeirinha viu prof’s, se não fosse por vocês todas as profissões do mundo nunca existiriam não é mesmo? Beijo e abraços a todos os mestres que fizeram e contribuíram com meus conhecimentos. Obrigado de coração a todos.


PARECE QUE FOI ONTEM...vai ficar no gostinho porque a historinha continua depois viu, não percam.


Um grande abraço a todos.


terça-feira, 12 de abril de 2011

SAGA - SARAH




Lembram que eu falei que estava com uma bactéria “super poderosa” a temida VRE ou ERV (Eterococos Resistente a Vancomicina) e que não pude ficar internado no Hospital de Reabilitação da Rede Sarah, lembram? Lembram também que eu precisava negativar meus exames durante 3 semanas consecutivas e enviar os resultados via fax para o Sarah? Vocês lembram do acidente que deixou o Herbert Viana paraplégico e que ele foi fazer seu tratamento/reabilitação no Sarah? Lembram disso? Não lembram? Ora bolas, vocês estão com a memória muito fraca então, será mal de brasileiro? Minha memória também não é lá essas coisas e eu sou bem esquecidinho, passo por cada situação. Outro dia vieram me visitar uns amigos que trabalhamos juntos lá por 1998 – 2004 e não me lembrava o nome de um dos visitantes, ou melhor, visitante. É mole? Que cabecinha a minha não?!?!?!?!


Correção do Editor de Texto - A Sarah
Voltando ao assunto Sarah e respeitando toda a equipe de controle de infecção hospitalar, descobri uma; que o Sarah (o editor de texto pede que eu corrija para “a Sarah”, mas como eu me refiro ao hospital eu não irei corrigir...hehehehe) já recebeu paciente “embacterizado” da cabeça aos pés. E esse paciente era um cara bem famoso, era não, continua sendo. Ele foi um modelo de reabilitação que, talvez, a Rede Sarah se orgulhe, pois esse cara ficou entre a vida e a morte (eu também) e o hospital fez seu tratamento e hoje ele continua sendo um grande sucesso na mídia nacional e internacional. Quem será ele? Quem? Quem? Quem? Quem? Não digo. Não digo. Não digo...rsrsrsrsrs (risadinha sem graça essa não?).

Que bom que o Sarah tem esse controle de infecção não é mesmo? Imaginem a cambada de aleijadinhos todos “embacterizados” da unhinha mindinha do pé esquerdo (por que pé esquerdo meu Deus?) até o último fio de cabelo da cabecinha (de cima é claro). Seria um desastre não? Seria uma legião (Al Qaeda???), uma bomba atômica (Coréia do Norte??? Iraque???) a ponto de explodir a qualquer momento, ou melhor, bomba biológica. O Brasil entraria no seleto grupo de países detentores dessa perigosa “tecnologia”. O Enéias ficaria orgulhoso....hehehehe.

Novamente fugindo do assunto e voltando a ele, agora eles solicitaram que fossem feitos exames de 3 bactérias que são elas: KPC – uma super-bactéria que assombrou o país ano passado que na verdade, Klebsiella Pneuomonaie Carbapenemase não é uma bactéria e sim uma enzima produzida por bactérias Gram-negativas (enterobactérias); MRSA ou SARM (Staphylococcus Aureus Resistente à Meticilina) – é uma bactéria que se tornou resistente a vários antibióticos, primeiro à penicilina em 1947, e logo depois à meticilina e novamente a; VRE ou ERV - Enterococo Resistente à Vancomicina. 



 SWAB – é o tipo de coleta que foi pedido dessa vez. O que é isso Prof. Mr. LOSEA? Calma que o “fessorzinho” pesquisou e vai explicar. Swab é tipo de cotonete (compreende um pequeno tampão de algodão na ponta de uma “vara” curta) em inglês e é um método de cultura que é feito para o controle (no meu caso) ou investigação do que se estar pesquisando, por exemplo. Quem é fã da série CSI já viu e até nem sabia o real nome daquele cotonete que eles introduzem, por exemplo, na boca para fazerem o teste de DNA. Então, é um método mais simples de coletagem de material, pois para colher a amostra, basta somente passar a ponta desse cotonete na região específica. E claro, todo esse procedimento tem que ser feito com produtos estéreis.



A primeira etapa já foi concluída, colheram o material semana passada e agora ficarei no aguardo do resultado dos exames para passarmos para a etapa seguinte.

 “Nóis sofre.............................................mas nóis goza”


Um grande abraço a todos.