DEPOIS DO SUSHI

OUTRO DIA DESSES (continuação do post né...hehehe) depois do jantar (sushi) muito bom, gostoso e saboroso e ao lado da agradável companhia de meu irmão e minha cunhadinha fomos dar uma voltinha na Praça das Águas, um dos cartões postais de Boa Vista junto com o Portal do Milênio que é uma extensão da mesma praça, onde é o point da galerinha do bem da nossa cidade. Neste complexo tem duas praças de alimentação e entre elas fica localizada uma área de recreação onde tem carrinhos motorizados, camas elásticas, possibilitando e garantindo a diversão da criançada.

Antes de chegarmos à praça ainda demos uma volta na city pra ver se tinha alguma festinha animada rolando. Passamos pela Praça Ayrton Senna que também faz parte deste grande complexo de praças que através dela deu-se o inicio desta grande área de lazer para a população. Já chegando ao nosso destino fomos atrás de estacionamento para cadeirantes. Encontramos apenas dois estacionamentos privativos para a praça toda. Imagina só se toda a população cadeirante resolver sair pra passear na praça num mesmo dia. Seria um caos. E olha que quando chegamos para estacionar em uma das duas vagas já havia um veículo estacionado na outra vaga e adivinha? Ele não tinha nenhuma indicação de que se tratava de um carro com permissão para este estacionamento.

Nossa, vocês lembram da primeira parte do post em que conto um lance de uma falta de respeito de uma pessoa pública que quase arranca meus braços e que nem me deu boa noite? Aleijadinho passa por cada coisa nesse mundinho de meu Deus né, fora as zilhões de vezes que fui ao banco e nas maiorias das vezes sempre tinha um engraçadinho ocupando nossas miseras vaguinhas.

Legal, desembarcamos bacana sem estresse e cadê a rampa de acesso? Não tem? Caramba, não tinha rampa de acesso para cadeirantes ao lado do estacionamento depois eu fiquei pensando, eles tiveram a excelente atitude (porque tem que ter atitude se não a idéia mofa no papel) de criar um estacionamento para cadeirantes, mas esqueceram da rampa. Eu deixo essa dica pro meu amigo Paulinho esclarecer porque ele entende das coisas, “chupa essa manga” Paulinho...hehehehe.

Ufa! Já na praça, fomos nós dar aquela voltinha clássica. O piso da praça é bem legalzinho para se tocar a cadeira tirando algumas cerâmicas quebradas. Não quero aqui criticar nossos governantes por obras supostamente superfaturadas e materiais inadequados para construções, mas fica aqui registrado meu pequeno e modesto protesto...USEM ADEQUADAMENTE BEM O NOSSO DINHEIRO SENHORES GOVERNANTES!!!

Bem, começamos nosso percurso de passeio pela praça dando uma voltinha no Portal do Milênio. Demos a volta na exuberante obra do saudoso Governador Ottomar de Souza Pinto e aí apareceu no meio do caminho uma rampinha. Eu, todo empolgado com o passeio e pensando que já estava bem forte dos braços e dono do melhor equilíbrio de tronco do planeta, tomei coragem, embalei minha cadeira em alta velocidade (não passei dos 3 km/h...hehehehehe) e lá foi o aleijadinho...zzzzzuuuuuuummmmppppp...ops...não consegui transpor a rampinha e adivinha? O A-Lesado voltou de ré. Meu irmão e sua namorida (gostou Vanessa...hehehe) vinham ao meu lado mas, nesse exato momento deixei os dois para trás.

Meu irmão é meio distraído ou, distraído e meio, não sei ao certo...hehehehe...não percebeu que o bonitão aqui iria se “esburrachar” no chão e a sorte foi que a Vanessa viu tudinho e gritou...AMOR!!! CORRE, TEU IRMÃO VAI CAIR!!! E, mais ágil que um gato com dengue, mais veloz que uma tartaruga amputada, ele, o Super “INTEIRO IRMÃO” correu e se jogou em baixo da cadeira salvando assim a outra metade “boa” que restou do aleijadinho. O bichinho ficou no chão debaixo de mim, me aparou com as pernas, isso é que é irmão né!?!?!?!!?

Mas eu fiquei triste. Eles perderam de ver o primeiro aleijadinho na face da Terra a realizar um “triplo mortal carpado invertido”, esse iria ser batizado com meu nome...hehehehehe.

O Nando, tadinho, ficou engatado debaixo da cadeira e a Vanessa tentava puxar e levantar a cadeira sem sucesso. Imaginem a cena...kkkkkkkkkkkkkkkkk...Mas existem pessoas boas e de bom coração. Um vendedor ambulante que estava próximo viu tudo e nos ajudou a levantar. Eu? Não sofri nada, nadinha, nadica de nada. Meu irmão? Saiu mancando da perna e a Vanessa com o coração na boca enquanto eu ainda disse bem assim pra eles: “Não senti nada e nem me assustei, foi emocionante” hehehehe.

O mínimo que poderia ter acontecido comigo era quebrar a coluna e isso eu já sei como é, tiro de letra...hehehehe. O máximo era eu ter rachado a cabeça e ter deixado meu cérebro esparramado no chão (OLHA O DRAMALHÃO AÍ DE NOVO). Mas entre mortos e feridos, todos se salvaram.

Demorou mas saiu a continuação né? Gostaram? Querem mais suspense? Então deixa comigo. O Alfred Hitchcock do lavrado vai vir com mais historinhas intrigantes para animar as suas tardes, suas manhãs, suas noites, não importa o horário...

EU VOLTAREI...UAHUAUAUAUAUAUAUAUAHAUHAUAH

Um grande abraço a todos.