segunda-feira, 4 de julho de 2011

PA-PARECE Q-QUE FO-FOI ON-ONTEM




Para os desavisados, eu não estou ficando gago não viu?!?!?!?! Rsrsrsrs... PA-PARECE Q-QUE FO-FOI ON-ONTEM é a continuação do PARECE QUE FOI ONTEM que publiquei, lá atrás a quase 1 século...hehehehe... e só agora eu me motivei em continuar essa “saga”.


Nos episódios anteriores:  

“...Tudo começou em 1977, mais precisamente no vigésimo nono dia do último mês do segundo quadrimestre, em Niterói/RJ...”, complicado isso né?!?!?!?!?!

“...que eu dei meus primeiros passinhos e me “estabaquei” no chão abrindo o berreiro e deixando meus pais preocupados por ter batido o “quengo” e feito um galo daqueles na cabeça...”, já pensou no susto que meus pais tiveram???

“...meus primeiro chutes numa bola...confesso que meio oval...”, pra você ver né, dentro da barriga da mama cutullo estava se formando um jogadorzinho “marrom”, é isso mesmo, de “marromenos” kkkkkkkkkkk.


Hoje:

Hoje, hoje não, PARECE QUE FOI ONTEM ainda...hehehehe. Lá pela minha idade de jardim de infância, em Olinda, que eu comecei a gostar de futebol. A escolinha era Academia Olindense da Criança que logo depois se tornou Colégio Mater Dei. Lembro-me muito bem de seu muro alto e da entrada que tinha uma porta grande (nas minhas proporções na época de criança). Passando pelo portão de entrada tinha um corredorzinho pequeno ladeado por bancos de cimento contínuos, onde, o direito de quem entra, seguia até certo ponto e fazia uma curva de 90o se encontrando com a parede e entrada de acesso a quadra de esporte, enquanto para o lado esquerdo o acesso era para o pátio e parquinho.

Lá fiz meus primeiros amiguinhos como o Fabricio, Guilherme, Stephane, Paulinho e, esses dois últimos, mantenho contato até hoje e tudo isso só foi possível por conta da danada da internet. A tecnologia aproxima e nos faz reencontrar pessoas de um passado bem distante que você não teria idéia de como fazer para achar um amigo, ou alguém, se essa ferramenta que se tornou tão fundamental em nossas vidas não existisse (to muito sério né, eu ando assim mesmo, não estranhem não que eu vou tentar melhorar esse humor tá!?!?!?).

Foi nessa escolinha também que eu descobri o amor, foi paixão à primeira vista, como ela era linda, sua pele macia, seus cabelos encaracolados, e seu perfume, hummm que delícia, era um cheirinho de baba inesquecível. Vivia coladinho nela, a Isabela, como era bela, com seu jeitinho meigo, e de voz singela, a bela Isabela, parecia minha Cinderela. Minha vida era em torno dela, até anel de brilhante quis dar a ela, e Isabela, nem me dava trela. Sentava sempre pertinho de Isabela, dividia tudo com ela, lápis de cor, de cera, apontador, borracha, hidrocor, tudo para agradar meu amor, e Isabela, só vivia no mundinho dela. Como sofri, ai como sofri pelo amor não correspondido por ela, minha Cinderela, logo ela, que não saia dos meus pensamentos e que mexia tanto com meus sentimentos. Depois de muito tempo percebi que Isabela não era mulher para mim, então eu a esqueci, e por fim, a tirei com muito custo da minha vida, para seguir meu caminho, de cabeça erguida.

Lembrei da minha infância e da primeira escolinha. Melhorei o humor, brinquei com meu primeiro amor, até que ficou bom, e aí, gostou? Nunca fui de rimar, meu vocabulário é pequeno e não se pode muito aproveitar, dá até vontade de chorar, quando alguém se põe comigo a conversar, é de se envergonhar (isso é só pra rimar, não precisa ao pé da letra, acreditar).

Para finalizar e, sem deixar de rimar e já rimando,
em homenagem a Isabela, minha Cinderela, vou aqui deixando,
uma mensagem alegre, bonita e sagaz,
do grande poeta, Vinícius de Morais.


Soneto do Amor Total

Amo-te tanto, meu amor ... não cante
O humano coração com mais verdade ...
Amo-te como amigo e como amante
Numa sempre diversa realidade.

Amo-te afim, de um calmo amor prestante
E te amo além, presente na saudade.
Amo-te, enfim, com grande liberdade
Dentro da eternidade e a cada instante.

Amo-te como um bicho, simplesmente
De um amor sem mistério e sem virtude
Com um desejo maciço e permanente.

E de te amar assim, muito e amiúde
É que um dia em teu corpo de repente
Hei de morrer de amar mais do que pude.

Vinícius de Moraes


Um grande abraço a todos.


3 comentários:

  1. rsrsrsrs... adorei as rimas Luiz!!!
    Rapaz, vc ta ficando bom nisso, hein...
    ta escrevendo cada vez melhor, e vc tem vocabulário sim!!! Gostei de saber mais um pouco de uma parte de sua vida... ja quero a continuação!!!! (rsrsrsrs) bjus
    Shirley

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  2. Também estudei lá nesse período... minhas lembranças são as mesmas que as suas... muro alto... portão grande... Cantar o hino antes de entrar na sala...
    Enfim, é bom saber que alguem ainda lembra de lá!!!
    Grande agraço e tudo de com para voce

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    1. Caramba George, que legal, cara. De repente nós estudamos juntos por hein?!

      Um grande abraço!!!

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