segunda-feira, 22 de novembro de 2010

PAR – TE <<<<<>>>>> “DO – IS”




Continuando minha   RE – A – BI – LI – TA – ÇÃO   ainda no hospital com a equipe de Fisios citado no post anterior, era a hora de pegar pesado com o quebra-dinho, arreben-tadinho, coi-tadinho, tadinho...de mim né. Que nada, as coisas teriam que ser assim mesmo. Nada de coitadinho ou, tadinho dele deve estar sentindo dores horríveis. Nada disso. Esse início seria fundamental para minha recuperação, eles tinham que fazer a parte deles enquanto e fazia a minha.



Em se falando de dores, isso terei que conviver com ela até a última delas, a dor da morte (sai de reto) que é inevitável. Se bem que como um bom jogador de futebol que fui, sendo comparado até com o Ronaldinho Gaúcho pela minha habilidade e desenvoltura que apresentava nos gramados (“VOCÊS VÃO TER QUE ME ENGOLIR!!!...Porra Zagalo, porque não me convocou pra Copa de 1998 na França??? Tá vendo! Perdeu!) eu driblei a morte (sai de reto) com um elástico, passando a bola por baixo das pernas (a famosa CANETA) e na volta ainda dei um banho de CUIA.

Ah sim, voltando ao assunto, a Amanda (aquela gatinha do post anterior lembra?) pegava pesado comigo, me esticava de um lado para o outro (eu tava todo entrevado e estava precisando disso mesmo) e começou a fazer trabalhos de força muscular para os membros superiores, peitoral e tudo mais que envolve a parte superior do corpo. Como era uma equipe, o Ricardo ficava mais com respiratório e mobilização dos membros inferiores.


Então, numa bela tarde cinzenta e fria de Sampa (não aparece um passarinho se quer para nos alegrar com seu canto...todos escondidos, procurando um lugarzinho quentinho e com ar puro), Amanda vira pra mim e diz:  - Vamos sentar? Cara, precisava ver minha cara de espanto, quase dizia para ela: - Só se for no seu colo. Mas ela não estava pra brincadeiras não (malvada né? “nem tanto mestre”). A minha sorte era que eu não faria nenhum esforço pra sentar. Agora você pergunta: Como é isso Luiz? Você vai sentar sem fazer nenhum esforço? Logo você que tem uma tonelada de parafusos nas costas? AH!!! DUVIDÉODÓ!!!

Espera que eu vou explicar. A cama que eu estava era super moderna toda automática...através de um clic ela te perguntava o que eu gostaria para o café da manhã e logo depois me servia, em seguida ela...Você está acreditando é? Mas uma coisa eu digo, a cama só faltava falar mesmo. A cama era toda eletrônica e por isso me possibilitou sentar. Como? Acreditem, ela começou a se dobrar toda e derrepente...puft...virou uma poltrona. E foi assim que eu sentei pela primeira vez.


Essa história continua.


Um grande abraço a todos.

2 comentários:

  1. Ola Luiz!!!
    Novas experiências.... uma visão diferenciada... um novo aprendizado... tudo em pequenas doses e sendo superado aos poucos! É isso ai... to na torcida por vc! Bjus. Shirley

    ResponderExcluir
  2. Oiii Luiz!!!
    Que bacana, deve ser uma sensação incrível sentar pela primeira vez, depois de muitos dias deitado... Você sentir coisas que estava acostumado a fazer automaticamente, cada conquista tem um sabor diferente, assim valorizando mais a vida a cada sensação nova que conseguimos...Parabéns pelo post!!! Beijos ;)

    ResponderExcluir